UMA COLEÇÃO DE CAPA E ESPADA!
A coleção «As Crónicas dos Mosqueteiros» é uma homenagem aos romances de capa e espada, com princicpal destaque para «Os Três Mosqueteiros», de Alexandre Dumas, publicado pela primeira vez em formato de folhetim, no ano de 1844, no jornal Le Siècle.
A narrativa de obra literária «Os Três Mosqueteiros» passa-se em 1625. Relata as aventuras do jovem espadachim e intrépido d’Artagnan que, aos dezoito anos, deixa a sua terra natal na Gasconha, e parte para Paris, com o sonho de se alistar no corpo de elite dos guardas do rei, os mosqueteiros.
Chegado à capital, d’Artagnan conhece Athos, Porthos e Aramis, três mosqueteiros que são apelidados de «os três inseparáveis».
Por ironia do destino, o jovem gascão desafia-os, um a um, para um duelo. O confronto nunca se chega a consumar. Os duelos estão proibidos por lei e os rivais dos mosqueteiros, os guardas do cardeal, aparecem no local para impedir o confronto e prender os desordeiros.
Depois de lutarem juntos contra a infame guarda do cardeal, a bravura de d’Artagnan consegue conquistar a amizade e confiança dos mosqueteiros. A partir desse dia, tornam-se inseparáveis e juntos vão viver inúmeras aventuras ao serviço de França.
Entre duelos, intrigas palacianas, paixão, romance e aventura, d’Artagnan e os três mosqueteiros vão ter de lutar, pelo país e pela rainha, contra os planos do poderoso primeiro ministro, o cardeal Richelieu e da sua bela e jovem espia, Milady de Winter, cujo passado está envolto num mistério.
Alexandre Dumas retrata os mosqueteiros como homens de honra, apaixonados pela vida, de conduta assente nos valores da amizade, fraternidade e entreajuda. O seu espírito de lealdade culmina no famoso grito: «Um por todos, todos por um!»
«A Conspiração das Sombras» passa-se quinze anos antes dos eventos narrados por Alexandre Dumas e pretende mostrar como tudo começou. É a história da origem dos mosqueteiros.
Li e reli «Os Três Mosqueteiros» vezes sem conta e considero que é uma obra única no seu género literário. Quando Alexandre Dumas se apercebeu da sua popularidade, escreveu várias sequelas, a que o público aderiu com todo o entusiasmo. Perguntei a mim mesmo, várias vezes, quais as histórias que antecedem a obra «Os Três Mosqueteiros». A coleção «As Crónicas dos Mosqueteiros» é a resposta a essa questão.
A maior parte dos leitores adultos lembra-se com certeza de Dartacão, o desenho animado que em 1981 adaptou o livro de Alexandre Dumas para o universo canino. Ainda hoje nos lembramos com nostalgia da canção do genérico, certo?
Embora também tenha feito parte da minha infância, a verdade é que a grande inspiração para a criação desta coleção foi precisamente uma versão de animação japonesa que foi transmitida posteriormente ao «Dartacão», com o título Os Três Mosqueteiros , em japonês : アニメ三銃士, Anime Sanjūshi. Essa versão animada do clássico de Alexandre Dumas tem mensagens morais muito pertinentes e à semelhança do que apliquei nesta coleção de livros, também apresenta uma narrativa mais séria e com situações reais e quotidianas.
Foi este o mote que quis implementar nas histórias de «As Crónicas dos Mosqueteiros», que, nesta versão, apresenta Richelieu na sua juventude e como a personificação do herói clássico.
Desde as tumultuosas ruas de Paris do século XVII, até Florença, passando pela capital inglesa, aos mares da china e ao deserto de Argel, Richelieu vai viver as mais variadas e emocionantes aventuras.
Amizade, honra, lealdade, justiça social, são apenas alguns dos conceitos que são explorados na coleção «As Crónicas dos Mosqueteiros» e por isso, faço votos que estas aventuras Vos inspirem.
Um por todos e todos por um!
Francisco Silva